Vejo rostos nas ruas,
vidas que vem,
passam,
vão...
Crio suas histórias,
mas de que me valem
histórias assim?
Só contar as suas vidas
não é mais nada,
não importa pra mim.
Quero saber
o sabor
de suas entranhas
seus dentes, olhos,
Destinos.
Quero saber o que sentem
quando sentam de noite
sozinhos.
Quero suas sensações
seu tato, sua cor.
Como vêem, o que lembra
cada som, cada odor.
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