“Senhor?!”
Riu, mais para não chorar das próprias desgraças do que por humor. Via-se tão incapaz quanto o primo distante (do tio) do personagem secundário da história. Aquele que não é mencionado nem quando o autor não sabe mais sobre o que, ou quem, falar.
“Com licença, o senhor já escolheu o que vai querer?!”
Talvez felicidade fosse mais sobre Física.... Em algum momento, há muitos anos atrás, lembrava vagamente de ouvir um professor falar sobre ‘uma lei aí’, dessas muito importantes e relevantes ao cotidiano e ‘coisa e tal’.... Um objeto em inércia tende sempre a permanecer na inércia. Ou algo parecido...
“Senhor, se não vai fazer o pedido, terei que pedir que se afaste do caixa para que eu atenda o próximo cliente.”
Mas, ali estava: completamente inerte, preso na piedade auto-depreciativa do conhecimento, na angústia de não saber sequer que tipo de café escolher.
Olhei para a enorme fila de rostos irritados atrás de mim, estranhando a presença de pessoas a minha volta. Assustado, tirei uma nota amaçada do bolso traseiro da calça jeans.
Tudo o que eu tinha que te dizer, eu surtei contigo nas mensagens! Outro texto maravilhoso Tamara! Será que é possível me apaixonar mais ainda pelas coisas que você escreve? :D
ResponderExcluirAdoro os temas e as particularidades das situações, problemas e histórias de cada personagem. A forma como você os aborda e os torna universais é incrível!